No descomeço era o verbo. Só depois é que veio o delírio do verbo. O delírio do verbo estava no começo, lá onde a criança diz: Eu escuto a cor dos passarinhos. A criança não sabe que o verbo escutar não funciona para cor, mas para som. Então se a criança muda a função de um verbo, ele delira. E pois. Em poesia que é voz de poeta, que é a voz de fazer nascimentos - O verbo tem que pegar delírio.
Manoel de Barros. O livro das ignorãças. Rio de Janeiro: Record, 2008, p. 15
Olá! Meu nome é Viviane C. Vieira Sebba Ramalho. Moro em Brasília e sou formadora do GESTAR II - Língua Portuguesa, responsável por uma turminha querida de formadoras do Rio de Janeiro.
No mais, sou doutora em Linguística pela Universidade de Brasília. Mestre em Linguística, também pela UnB, e licenciada em Letras/Português pela Universidade Federal de Goiás. Também fiz curso técnico em Magistério de 1º Grau e já fui professora de Educação Infantil e Ensino Fundamental e Médio, tanto na rede pública do Estado de Goiás como em escolas particulares. Agora, a partir de setembro/2009, sou profa. Adjunta da UnB (Instituto de Letras/Depto. de Linguística, Português e Línguas Clássicas). Dentre minhas publicações, está o livro "Análise de Discurso Crítica", escrito em parceria com a formadora da UnB Viviane Resende (Contexto/SP,2006). É isso. Estou aprendendo muito com o GESTAR II. ;)