segunda-feira, 9 de novembro de 2009

3º ENCONTRO - SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO (14 e 15/12/09)

Olá, queridas formadoras/coordenadoras do GESTAR II RJ!

Estou acompanhando pelos blogs o responsável trabalho de vocês! Parabéns!

Nos dias 14 e 15/12/09, faremos nosso 3º e último encontro. Nele, será realizado o Seminário de Avaliação. Cada uma de vocês, formadora e/ou coordenadora, deverá preparar individualmente um material (power point, poster etc.) para apresentação sucinta (20 min.) do trabalho realizado no GESTAR II desde março/09.
Seguem orientações detalhadas sobre o Seminário de Avaliação (14 e 15/12/09):
  • Serão dois dias de avaliação e não mais de formação, como nos encontros anteriores. Portanto, não teremos mais curso e sim as apresentações de vocês (formadoras e coordenadoras).
  • Para a certificação, farei a mediação das apresentações e a avaliação do que foi desenvolvido ao longo do ano (oficinas, lições de casa dos cursistas, orientação de projetos, estudo dos TPs e AAAs...), o que deve ser apresentado oral e individualmente com o apoio de materiais como banner, cartaz, powerpoint, etc. Cada formadora/coordenadora terá APENAS 20 minutos para a exposição oral do que sintetizou para apresentar no evento. O uso desse tempo será também objeto de avaliação, pois a habilidade de síntese e a escolha do recurso para a apresentação farão parte do processo avaliativo.
  • No Seminário, as formadoras/coordenadoras que optaram pelo portifólio impresso deverão levá-lo, atualizado, para avaliação.

Por fim, podemos fazer uma exposição do material apresentado e...que tal uma amiga secreta sorteada na hora????É só cada uma levar uma lembrancinha da própria cidade. Que tal? Ah! Não se esqueçam das máquinas para tirarmos bastantes fotos deste momento tão especial!

Grande beijo! Continuem 'alimentando' os blogs!

Viviane

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Orientações para 2ª etapa de formação GESTAR II (28/09 a 02/10/09)

Queridas formadoras e/ou coordenadoras!

Como vão vocês? Espero que muito bem, felizes e ansiosas para começar o trabalho com os últimos TPs! Tenho duas notícias boas!

Primeiro, fiz concurso para professor na Universidade de Brasília, passei e tomei posse na semana passada! Agora, a formadora de vocês é Professora Adjunta da UnB. Devo essa conquista a vocês também, pois aprendi muito em nosso 1º encontro.

Segundo, porque acabei de iniciar minhas atividades como professora efetiva da UnB, minha amiga Guiana irá me substituir no 2º encontro (de 28/09 a 02/10 em Arraial do Cabo).

Continuarei sendo a formadora responsável por vocês. A Guiana (vocês vão gostar dela!) irá apenas como substituta deste 2º encontro e desenvolverá com vocês as mesmas atividades que eu havia programado. Por isso, ela será ‘meus olhos’ aí.

As orientações para o 2º encontro permanecem. Por favor, levem:

· os TP's 1, 2 , 6 e seus respectivos AAAs;

· seu portifólio impresso (caso não tenha feito a opção pelo blog);

· relatório breve, para ser apresentado oralmente, contendo: i) número de cursistas; ii) perfil dos cursistas (formação, atuação profissional) ; iii) comentários sobre a recepção do Gestar pelos cursistas; iv) dificuldades pedagógicas enfrentadas; v) comentários sobre a construção dos projetos com os cursistas; vi) avaliação e autoavaliação do trabalho desenvolvido até o momento, e
· uma atividade marcante desenvolvida em uma das Oficinas (vídeo, leitura, dinâmica, depoimento...). Essa atividade deverá ser apresentada/desenvolvida no 2º encontro de formação (20 min., no máximo para cada município).

Sei que vocês são lindas pessoas, compreenderão minhas dificuldades no momento e receberão com muito carinho a Profa. Guiana!

Continuo a um blog, a um e-mail ou a um telefonema de vocês!

Beijos saudosos!
Viviane
(61) 3263-3933/9276-2189

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

ORIENTAÇÕES PARA 2º ETAPA FORMAÇÃO - ARRAIAL DO CABO 28 DE SETEMBRO A 02 DE OUTUBRO/2009 (NOVA DATA!)

ORIENTAÇÕES PARA 2º ETAPA FORMAÇÃO - ARRAIAL DO CABO 28 DE SETEMBRO A 02 DE OUTUBRO/2009 (NOVA DATA!)

Olá, queridas formadoras e coordenadoras do GESTAR II!
A segunda etapa de nossa formação do Gestar II acontecerá (mesmo!) na semana de 28 de setembro a 02 de outubro, em Arraial do Cabo.
Seguem algumas orientações e solicitações: por gentileza, levem os TP's 1, 2 , 6 e seus respectivos AAAs; seu portifólio impresso (caso não tenha feito a opção pelo blog) e listem os seguintes dados, a serem apresentados nos primeiros dias da formação: i) número de cursistas; ii) perfil dos cursistas (formação, atuação profissional) ; iii) comentários sobre a recepção do Gestar pelos cursistas; iv) dificuldades pedagógicas enfrentadas; v) a construção do projeto; vi) avaliação e autoavaliação.
Também solicito que cada Município leve uma atividade marcante desenvolvida em uma das Oficinas (Vídeo, leitura, dinânica, depoimento...), a fim de socializarmos estas experiências, durante a semana em que estaremos reunidas. (20 min., no máximo para cada município).
Até lá!
Beijos saudosos,
Viviane

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

ADIAMENTO 2º ENCONTRO DE FORMAÇÃO - GESTAR II

Queridas formadoras e coordenadoras!

Aguardaremos nova data para nosso 2º encontro de formação do GESTAR II, que ocorreria de 10 a 14 de agosto/2009 em Arraial do Cabo/RJ. Podem dar continuidade aos estudos e atividades relativos aos TPs 3, 4 e 5 e guardem o material organizado para apresentação em nosso futuro 2º encontro (relatório individual e sucinto de atividades já realizadas e uma dinâmica aplicada nos encontros com os cursistas, por município).

Beijos,
Viviane

quinta-feira, 30 de julho de 2009

ORIENTAÇÕES PARA 2º ETAPA FORMAÇÃO - ARRAIAL DO CABO 10 A 14 DE AGOSTO/2009

ORIENTAÇÕES PARA 2º ETAPA FORMAÇÃO - ARRAIAL DO CABO 10 A 14 DE AGOSTO/2009

Olá, queridas formadoras e coordenadoras do GESTAR II!

A segunda etapa de nossa formação do Gestar II acontecerá na semana de 10 a 14 de agosto, em Arraial do Cabo (Local: Escola Nova Endereço: José Pinto de Macedo, s/n – Prainha).

Tenho algumas orientações e solicitações para vocês:

Por gentileza, levem os TP'S 1, 2 , 6 e seus respectivos AAAs; seu portifólio (caso não tenha feito a opção pelo blog) e listem os seguintes dados, a serem apresentados nos primeiros dias da formação:

i) número de cursistas;
ii) perfil dos cursistas (formação, atuação profissional) ;
iii) comentários sobre a recepção do Gestar pelos cursistas;
iv) dificuldades pedagógicas enfrentadas;
v) a construção do projeto;
vi) avaliação e autoavaliação.

Também solicito que cada Município leve uma atividade marcante desenvolvida numa das Oficinas (Vídeo, leitura, dinânica, depoimento...), a fim de socializarmos estas experiências, durante a semana em que estaremos reunidas. (20 min., no máximo para cada município).

Até lá!
Beijos saudosos,
Viviane

quinta-feira, 4 de junho de 2009

BOLSAS DO MEC PARA FORMADORES DO GESTAR II

Seguem as primeiras informações sobre a bolsa do MEC para os FORMADORES:

1. As bolsas do Gestar II serão de R$400,00 (10 parcelas). Serão 10 parcelas a começar em julho/09.

2. Todos os formadores em atividade estão aptos a recebê-la, desde que tenham participado da formação inicial (que ocorreu em março em Niterói) e estejam relatando suas atividades à formadora da UnB. No caso de vocês, a mim (Profa. Viviane Ramalho). Como sabemos desde março/2009, esses relatos devem ser feitos, preferencialmente, no Blog do formador. Os formadores que optaram por portifólio impresso devem enviar para mim (vivianergestar@gmail.com), urgentemente, um relatório das atividades realizadas até agora.

3. Os coordenadores só poderão receber bolsa se estiverem atuando como formadores. Neste caso, também devem urgentemente postar informações no blog (sobre suas atividades com os cursistas) ou enviar relatório das atividades já desenvolvidas (vivianergestar@gmail.com).

4. Se algum formador estiver devendo a ficha cadastral (que preenchemos durante nossa formação inicial em março), ou mesmo algum dado da ficha, deve enviar os dados por e-mail (gestar@unb.br) até dia 25 de junho/09 e, posteriormente, enviar a ficha pelo correio. Para garantir a bolsa de junho (que sairá noinício de julho), esses dados deverão chegar por e-mail até 25 de junho. Pelo correio, pode chegar depois dessa data.

5. Somente os formadores com as atividades em dia receberão, em julho, a primeira parcela da bolsa. Só poderei encaminhar nomes de bolsistas que têm relatado suas atividades a mim, por meio de blog e, em casos especiais, por meio de um relatório a ser enviado, o mais rápido possível, para vivianergestar@gmail.com. Tenho que entregar a lista de bolsistas à UnB até dia 20/06.

Se ainda houver alguma dúvida, entrem em contato, por favor:
vivianergestar@gmail.com
gestar2rioprofaviviane@yahoogrupos.com.br
(61) 3263-3933
(61) 9276-2189
Muito obrigada.
Grande beijo!

Obs.: As formadoras que me informaram o endereço do blog e que estão postando informações sobre o trabalho com os cursistas já estão na lista de futuros bolsistas. Aguardo retorno urgente das demais. Combinado? Beijos.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Guia Geral – Perguntas e Respostas

Guia Geral – Perguntas e Respostas


1) Para que servem as questões apresentadas no início de cada unidade e como posso utilizá-las? Pg. 14

R: As questões apresentam possíveis dúvidas dos cursistas e/ou pontos para reflexão sobre o projeto em si ou sobre a prática pedagógica do professor. É interessante que você pense sobre elas, responda-as com antecedência e utilize-as posteriormente nos encontros coletivos. Veja, essas são as perguntas que você elaboraria para fomentar as discussões em seu grupo, pois é, elas já estão prontas é só colocar em ação. Aliás, toda a dinâmica para a atividade está pronta para ser usada por você.

2) Mas, afinal, o que é o Gestar II? E qual é a sua finalidade? Pg. 14

R: O Gestar II é um programa de formação continuada para professores do Ensino Fundamental (5ª a 8ª série ou 6º a 9ºano), de Língua Portuguesa e Matemática, e tem como base teórica os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN. Não é um curso temporário; é um projeto de formação do educador em longo prazo, que promove a reflexão contínua das práticas pedagógicas, da relação professor-aluno, dos recursos requeridos para a efetivação do ofício do professor. Enfim, promove a reflexão de todos os elementos presentes no processo de ensino-aprendizagem.
Uma vez envolvido no projeto, o professor certamente não será mais o mesmo. E sendo assim, certamente haverá alterações no aproveitamento de seus alunos com relação aos conteúdos cognitivos e afetivos apreendidos ao longo do processo.
O Gestar II é um programa de formação semipresencial, em serviço, ou seja, enquanto executa o projeto, o professor aprende.
Aprende fazendo, ouvindo, experimentando, sentindo, trocando idéias com seus pares, sejam eles da própria escola, das adjacências ou da universidade que implementa a pesquisa científica. O mediador entre os pares e a universidade é você coordenador, que representa o programa Gestar II em seu estado ou município.
Nesse sentido, cria-se uma rede de relacionamento multidisciplinar, onde todos se fortalecem pela troca constante de idéias, dúvidas e soluções. Finalmente, a finalidade do programa é gerar competências, autonomia que fará o professor seguir adiante mesmo quando o programa chegar ao fim.

3) Minha escola pode utilizar as idéias do projeto Gestar II no Projeto Pedagógico? Pg. 14

R: Não só pode como deve. O programa de formação continuada, o Gestar II, oferece elementos para o trabalho coletivo na escola e comunidade, que favorecem a investigação da realidade escolar e a atuação efetiva sobre os problemas apresentados por ela.
Como o programa não se estrutura numa periodicidade específica, favorece ao aproveitamento das idéias contidas no material por tempo indefinido. A constância dos trabalhos coletivos, a troca de experiências, a confiança mútua no trato das questões, cria um clima de confiança que certamente auxiliará a manutenção do projeto pedagógico da escola. E quando todas as questões propostas pelo material forem discutidas e respondidas, com certeza o grupo estará amadurecido para pensar outras para serem exploradas nesse novo processo. E esse será um momento mágico, onde o grupo estará seguindo os seus próprios nortes com suas próprias competências.

4) Para que servem os cadernos de Teoria e Prática? Pg. 14

R: Os cadernos servem para que o professor cursista, assim como você coordenador, realize o estudo individualizado. É importante que ele estabeleça um tempo para ler o material, pensar o conteúdo dos cadernos, responder as questões e experimentar as estratégias de ensino ANTES dos encontros coletivos. Só assim, ele poderá participar efetivamente desse momento e o coordenador DEVE avaliar isso. O momento coletivo é de troca e não deve ser desvirtuado. O coordenador não pode ser o único a abordar os assuntos, ele necessita da participação ativa de seus cursistas e deve avaliar essa contribuição. Aliás, isso deve constar como item a ser avaliado. Uma sugestão seria medir o empenho do cursista a partir de uma tabela onde constaria a data do encontro e uma avaliação individual, que tanto pode ser uma nota, uma menção ou um breve comentário. Ou seja, algo que fundamente a avaliação final do cursista. É importante também informar se a contribuição está satisfatória ou não; evidentemente isso deve ser feito com muito “tato” e de maneira discreta.

5) Quanto tempo vai durar a formação do coordenador estadual/municipal? Como vai ser? Quem o certificará? Pg. 15

R: O formador municipal e estadual receberá a formação continuada com duração de 300h (trezentas horas):

• 96h presenciais, divididas em 03 encontros com formadores da
UNB - (40h + 40h + 16h);

• 204h não-presenciais;

A formação e a certificação serão feitas por meio de formadores enviados pela Universidade de Brasília/CFORM. Os formadores municipais/estaduais estarão, a partir do primeiro encontro, vinculados aos formadores da universidade, e devem manter um canal de comunicação para esclarecimento de dúvidas, socialização de idéias e cumprimento das exigências relativas à sua certificação. Dentre elas estão à freqüência mínima de 75% e a entrega do Portfólio, por meio do Blog. As postagens do blog serão monitoradas pelo formador da UNB e deverão seguir cronograma e temática específica.
O formador municipal/ estadual receberá o Caderno do Formador, onde encontrará todas as Oficinas, para os encontros coletivos, prontas, com respostas e orientações pedagógicas.

6) O que são e como funcionam as Oficinas? Pg. 46

R: São os encontros presenciais, quinzenais ou de três em três semanas, com duração de 4h. Possuem uma seqüência de atividades e instruções a serem desenvolvidas, ora individualmente,
ora em pequenos grupos. As Oficinas serão realizadas nas Unidades pares. Elas possuem a seguinte padronização:

Oficina- 2, 4...
Título da Oficina- Nome da unidade
Objetivo - Aquele definido na unidade
Parte I - Retomada do processo de estudo e questionamentos sobre as Unidades
Parte II - Trabalho sobre a Lição de Casa
Parte III - Desenvolvimento de uma atividade
Parte IV - Avaliação da Oficina e retomada dos objetivos de aprendizagem
Parte V - Introdução das novas Unidades com perguntas instigadoras

Haverá sempre duas versões da Oficina: uma que está no Caderno de Teoria e Prática dos professores cursistas, e uma outra versão para vocês, os formadores municipais/estaduais, com as respostas e instruções metodológicas.

A Lição de Casa é um relato de um Avançando na Prática (pg.45) que o professor cursista vai, segundo seu critério, realizar com a turma dele, comentar no dia da oficina e entregar um registro escrito ao formador para constituir a sua avaliação (portfólio).
Importante! O professor cursista deve apresentar todos trabalhos feitos com seus alunos também. Isso garantirá que as estratégias sejam aplicadas, de fato. Os trabalhos dos alunos devem ser socializados, apreciados e comentados pelo grupo. O formador fará um registro pessoal da apresentação dos trabalhos dos alunos e os devolverá ao cursista. O formador poderá, se for viável, realizar blogs com seus cursistas, mas os trabalhos dos alunos deverão ser apresentados durante as oficinas. O registro pode ser por meio de um controle simples, como uma ficha para ser assinalada com um X - apresentou/ não apresentou material dos alunos.
Atenção: Somos responsáveis pela implementação do projeto, portanto é preciso criar formas de verificar se o cursista está mesmo tentando mudar a sua prática pedagógica com TODOS seus alunos, e não apenas parte deles.

7) E como o formador avaliará seu cursista? Quem o certificará? Pg. 16 /17

R: A avaliação do cursista seguirá os mesmos critérios que a do formador. Freqüência de 75% e Portfólio, contendo todos os relatos do Avançando na Prática ou postagens, no caso de ficar acordado o blog. Lembre-se, a postagem no blog não substitui a socialização dos trabalhos dos alunos no grupo. Ainda quanto ao blog, é importante que o formador comente, em espaço destinado a esse fim, as idéias de seu cursista. Além desses critérios, o professor fará uma auto-avaliação e desenvolverá um projeto em sua escola. A certificação correrá por conta da Secretaria Municipal/Estadual

Sugestão de Avaliação: Critérios

1) Participação Oral: a) ( ) pertinente ao assunto proposto; b)( ) apresentando lacunas de compreensão; c) ( ) Evasiva; d)( ) Não houve participação;
2) Participação registros/postagens blog: Registre um comentário, mostrando ao cursista que você está acompanhando seus escritos. Por exemplo: “Gostei muito do seu comentário sobre o trabalho diversificado, mas gostaria que você exemplificasse como você faz isso acontecer na sua sala, ok?”
Obs.: Se você optar pelo Portfólio com registro escrito em papel, crie uma matriz específica para isso, recolha-a num encontro e entregue-a de volta, com comentários, no outro.
3) O professor-cursista elaborará, com o nosso suporte teórico, um projeto relacionado à sua prática e à proposta pedagógica do Gestar II. O projeto pedagógico deve sistematizar idéias que o professor já desenvolve ou aquelas que ele aprendeu durante a implementação do projeto Gestar II. Você, coordenador deve estimulá-lo a perceber seu potencial ou, à medida que encaminhar o projeto, fazer sugestões que podem ser utilizadas posteriormente pelo cursista. Lembre-se, apenas, que o projeto deve ser viável e estar conectado com as perspectivas pedagógicas do Gestar II. São bem-vindas idéias que explorem, por exemplo, a textualidade e a leitura.

8) E o que é Plantão Pedagógico? Como posso organizá-lo? Pg.16

R: Nada mais é que o atendimento individual dado por você ao cursista, na escola. É um momento de acolhimento das angústias, das dúvidas, dos medos, de tudo aquilo que ele não quer socializar no dia da Oficina. Nesse dia, procure agir com paciência e ajude-o a compreender aquilo que ainda está confuso ou difícil. Quanto mais abertura você der a ele mais à vontade ele se sentirá para abordar todas as dificuldades. Mas, saiba que a recíproca também é verdadeira, a sua postura pode afastá-lo do projeto, e nós não queremos isso, não é? Uma sugestão é você criar uma agenda de atendimento para o grupo. O local pode ser acordado com o grupo também. Procure anotar as principais dúvidas e socialize-as em seu blog, sem, contudo, citar os nomes dos colegas.

9) E o Acompanhamento Pedagógico, como acontece?Pg. 16

R: Você já percebeu que no Gestar II trabalhamos em interação?
Aprendemos uns com os outros de várias formas, uma delas é a observação da prática pedagógica em sala de aula. Por isso, todos os participantes do projeto devem observar e serem observados em atuação em suas classes. Agora, para que isso aconteça é importante preparar o caminho, tranqüilizar os cursistas que nosso objetivo não é fiscalizar, nem produzir aulas “pra inglês ver”. Feito isso, vamos à prática combinando cada visita, estabelecendo uma escala flexível onde todos sejam participantes. Faça tudo discutindo e acordando com seus cursistas, ok? Não é necessário ser uma aula inteira, pode ser aquele momento em que uma prática pedagógica estará em evidência. Por exemplo, o professor vai iniciar a aula com uma reestruturação textual, assim que ele concluir, os colegas podem se retirar da sala. Dê preferência a proximidade do intervalo/recreio ou término da aula a fim de evitar transtornos no deslocamento. Na oportunidade, é possível até cumprimentar o cursista e tecer alguns comentários sobre a aula. É necessário conversar com os alunos também, explicitar todos os pormenores do projeto, fazê-los se perceberem como parte da rede que estamos formando. Aliás, a parte mais importante, não é?

Sugestão de Roteiro para o Acompanhamento Pedagógico

1- Preparar cursistas e alunos para a visita (discussões, simulação de visita, brincadeiras, estudo dirigido);
2- Planejamento Coletivo da visita com definição de conteúdo, quantos observarão (se o grupo for grande) e duração;
3- Elaboração Coletiva do Cronograma de Visitas;
4- Definição Coletiva dos pontos a serem discutidos após a visita; Obs.: Deve ser feito na próxima oficina.
Importante: Ninguém pode interferir na aula do cursista. O grupo deve sentar-se no fundo da sala, em silêncio, observar, anotar e sair no momento combinado. Todos devem entrar e sair juntos, evitando qualquer tumulto.

10) Como o Projeto Gestar II será avaliado? Quem será avaliado e como? Pg. 18

R: Todos os atores serão avaliados. O Programa, eu, você, seu cursista, os alunos e os demais envolvidos no programa. Mas, saiba que toda avaliação tem um fundo diagnóstico, e possui como objetivo a percepção daquilo que deu certo e do que precisa mudar. Por isso, é importante que cada um conheça o seu papel e o desempenhe da melhor maneira possível. Nesse sentido, você deve fortalecer seu grupo para que ninguém desista por medo de ser avaliado. Nessa caminhada, vamos acertar e errar também. O que não pode acontecer é desistirmos por medo de críticas, medo do novo, medo de errar!

terça-feira, 17 de março de 2009

O GESTAR II


O QUE É O GESTAR II?


Programa de formação continuada para professores de português e matemática das séries finais do Ensino Fundamental.


Encontros pontuais de reflexão sobre questões teórico-práticas com formadores do CForm/UnB e acompanhamento sistemático, a distância, dos encontros entre formadores e cursistas de cada região.

QUAIS SÃO OS OBJETIVOS DO GESTAR II?


Colaborar para a melhoria do processo ensino-aprendizagem dos alunos nas áreas temáticas de Língua Portuguesa e Matemática.


Contribuir para o aperfeiçoamento da autonomia do professor na sua prática pedagógica.


Permitir ao professor o desenvolvimento de um trabalho baseado em habilidades e competências.

QUAIS SÃO OS OBJETIVOS DO GESTAR II - LÍNGUA PORTUGUESA?


Propiciar aos alunos do 6ºao 9º ano do Ensino Fundamental o desenvolvimento de habilidades de compreensão, interpretação e produção dos mais diferentes textos.


Inserir esses alunos na sociedade, como cidadãos conscientes, capazes não só de analisar as várias situações de convivência social como também de se expressar criticamente em relação a elas.


Introduzir os professores na apreciação da cultura letrada e no diálogo entre a cultura letrada e as demais linguagens e manifestações culturais.


QUAL É O PAPEL DO COORDENADOR PEDAGÓGICO?


Colaborar com as discussões pedagógicas relacionadas aos materiais e ao curso.


Apoiar as ações dos formadores.


Prestar informações à Instituição de Ensino Superior sobre o Programa.


QUAL É O PAPEL DO FORMADOR MUNICIPAL/ESTADUAL?


Planejar, conduzir e avaliar as oficinas dos cursistas nas escolas do município/estado.


Acompanhar e orientar os cursistas em seus estudos individuais, em sua prática pedagógica, em elaboração de projetos.


Colaborar com as discussões pedagógicas relacionadas aos materiais e ao curso.


COMO SERÁ A FORMAÇÃO DO FORMADOR/COORDENADOR MUNICIPAL/ESTADUAL?


A formação será desenvolvida, ao longo de um ano, por meio de estudo individual dos cadernos de TP, de encontros presenciais e de acompanhamento pedagógico pelo formador da UnB.


Total de 300 h:
96h presenciais (40h + 40h + 16h);

204h não-presenciais.


COMO O FORMADOR MUNICIPAL/ESTADUAL SERÁ AVALIADO PELO FORMADOR DA UnB?


Por meio de portfólio (blog/eletrônico ou impresso), que comprovará que o formador i. executou as oficinas; ii. recolheu e avaliou o produto dos cursistas com relação às Lições de Casa e iii) orientou o projeto do cursista.


Frequência mínima de 75 %;


QUAIS SÃO OS DEVERES DO CURSISTA?


Estudar os conteúdos dos cadernos de teoria e prática (TPs) e desenvolver as atividades ("Avançando na Prática", "Lição de Casa", e outras) que deverão ser apresentadas/relatadas ao formador municipal/estadual) nas oficinas coletivas.


Selecionar técnicas e materiais adequados ao desenvolvimento do ensino-aprendizagem.


Colaborar com as discussões pedagógicas relacionadas aos materiais e ao curso.
Elaborar o projeto de trabalho.


COMO SERÁ A FORMAÇÃO DO CURSISTA?


Desenvolvida, ao longo de um ano, por meio de estudo individual dos cadernos de TP, de oficinas coletivas, de elaboração e aplicação de projeto e de acompanhamento pedagógico pelo formador municipal/estadual.


Total de 300 horas:


120h presenciais:

  • 80 h: Oficinas coletivas (além das oficinas introdutórias e de avaliação, cada TP traz 2 oficinas. O cursista faz, previamente, uma Lição de Casa e leva, ao formador, um relatório de reflexão sobre a prática em sala de aula e, também, as produções resultantes desta prática);

  • 40 h: Elaboração do projeto, que se dará até o fim do programa, sendo um dos frutos de todo o percurso. Orientação do formador municipal/estadual.

180 h não- presenciais:

Estudos individuais (TPs, AAAs);

Lições de Casa;

Elaboração de projeto.

COMO O CURSISTA SERÁ AVALIADO PELO FORMADOR MUNICIPAL/ESTADUAL?


Nas sessões presencias coletivas (pelo material produzido, desempenho nas atividades "Avançando na Prática" e "Lição de Casa", domínio do conteúdo dos TPs).

Frequência mínima de 75%.

Pelo Portfólio eletrônico/blog ou impresso (composto por reflexões e atividades realizadas: "Avançando na Prática", "Lição de Casa").

Elaboração e aplicação de projeto durante a formação.


QUAL DEVE SER A ESTRUTURA DO PROJETO DO CURSISTA?

  • Temática

  • Problemática

  • Fundamentação teórica

  • Objetivos

  • Metodologia

  • Cronograma

  • Equipe de trabalho

  • Avaliação

Portfólio Reflexivo Eletrônico como instrumento de avaliação


Portfólio Reflexivo Eletrônico como instrumento de avaliação
Texto organizado por Rita de Cácia Vieira M. de Sousa, Antônio Alves de Siqueira Júnior e Dioney Moreira Gomes apartir das orientações baseadas na experiência desenvolvida na UFSC, no Curso de Pedagogia, pela Profa. PhD. ClariceMonteiro Escott, no projeto de elaboração do Portfólio Reflexivo online/off-line. Ano 2007.

O portfólio reflexivo representa um importante instrumento de avaliação e auto-avaliação da aprendizagem, podendo ser caracterizado como uma prática educacional e avaliativa de caráter emancipatório (ALARCÃO e TAVARES, 1999; SÁ-CHAVES, 2000; 2005). Conceitos como pertinência, legitimidade, metacognição, auto-regulação, regulação sistêmica e prática reflexiva remetem para a possibilidade de reflexão do processo por parte do tutor, bem como do desenvolvimento da autonomia do aluno.
Além disso, no contexto de formação profissional e pessoal, o portfólio reflexivo, na medida em que possibilita a análise da realidade e da prática pedagógica no confronto com a teoria, permite que o tutor e o aluno construam um sentido para a teoria, compreendam melhor a coerência de sua ação em relação ao paradigma que a delineia, reorganizando sua intervenção na realidade.
O portfólio é uma possibilidade de revelar e dar visibilidade aos processos de cada tutor, mediante avaliação e crítica pelos pares, explicitando as concepções, a prática, a autoavaliação reflexiva e o progresso no percurso discente e docente. O registro de uma experiência de processo de avaliação participativa que envolve portfólios traz a possibilidade de análise do dispositivo pedagógico, porque a constituição do discurso pedagógico ocorre a partir de regras específicas. Para Bernstein, as regras distributivas são aquelas pelas quais o dispositivo pedagógico controla a relação entre poder, conhecimento, formas de consciência e prática no nível da produção do conhecimento.
Elas marcam e distribuem quem pode transmitir o quê, a quem e sob que condições e assim tentam estabelecer limites interiores e exteriores ao discurso legítimo, ao mesmo tempo em que possibilitam a instalação de uma nova ordem (BERNSTEIN, 1996).
A construção é individual por parte do tutor, mas coletiva do ponto de vista dos seus alunos, porque o processo de discussão e avaliação deve se dar de forma participativa, periodicamente, em sala de aula e no ambiente virtual durante o período do curso. Assim, o formato eletrônico dado ao portfólio (BLOG), traduz a subjetividade, o processo metacognitivo e as possibilidades de cada tutor interagir com as novas tecnologias.
Levy (In ESCOTT & POLIDORI, 2006, p. 33) “afirma que vivemos hoje em uma destas épocas limítrofes na qual toda a antiga ordem das representações e dos saberes oscila para dar lugar a imaginários, modos de conhecimento e estilos de regulação sociais ainda pouco estabilizados”. Propor a utilização das novas tecnologias e das redes de computadores como ferramenta de registro do portfólio reflexivo objetiva, sobretudo, ampliar as possibilidades de discussão, transcendendo o espaço de sala de aula e do grupo social imediatamente próximo, buscando, também, democratizar e desenvolver a aquisição de novas competências no uso de diferentes linguagens.
Cabe ressaltar que o portfólio reflexivo difere de outros instrumentos como a organização de pastas onde os documentos são catalogados. Esse instrumento, diferentemente de uma simples compilação ou anotações de aula, deve trazer os registros das reflexões, relações e etapas que os tutores percorrem no processo de construção do conhecimento, sistematizando a aprendizagem e possibilitando a relação com a prática pedagógica. O tutor define o formato e os conteúdos a serem registrados, respeitando os critérios ou indicadores estabelecidos coletivamente, definindo seu próprio caminho de aprendizagem.
O foco central da avaliação passa do controle externo para o controle interno ou autonomia, envolvendo o aluno no processo da aprendizagem e direcionando o ensino. Existem muitos formatos de portfólio. Segundo Simão (2005), podem ser destacadas sete características essenciais para utilização de um portfólio:

1) explicitação dos objetivos, de forma que os alunos tenham clareza do que necessitam e querem
aprender;
2) integração entre as teorias desenvolvidas na disciplina e a ação profissional do acadêmico –
relação entre teoria e prática;
3) autenticidade, já que o objetivo principal desse trabalho centra-se no estabelecimento das
relações entre o que é discutido no espaço de formação e as evidências das aprendizagens
individuais;
4) multiplicidade de recursos, considerando que cada tutor definirá as formas de registro e
manifestação do seu processo subjetivo e cognitivo;
5) dinamismo, porque registra as mudanças e o crescimento do tutor e do aluno durante o
processo, por vezes redirecionando-o;
6) autonomia e autogestão do próprio tutor, já que impõe reflexões pessoais sobre a ação
educativa; e
7) ampliação dos objetivos estabelecidos para o desenvolvimento do curso, de forma a contemplar os objetivos pessoais e profissionais, além de permitir a avaliação do próprio curso.

A essas características pode-se somar a democratização do processo de planejamento e avaliação do ensino e da aprendizagem, por meio da socialização do poder e das decisões em relação ao processo de aprendizagem.
Considerando que a avaliação participativa, mediante o uso de portfólios reflexivos, toma por base a responsabilidade democrática (LEITE, 2005) e a autonomia, faz-se necessário que o ambiente de aprendizagem seja planejado e encaminhado de forma a contemplar a compreensão coletiva dessa nova ordem, desde o primeiro contato com os tutores e alunos, estabelecendo um contrato claro, socializando as possibilidades advindas desse processo, das características dos instrumentos e da concepção que sustenta a prática docente e discente.
A avaliação participativa proporcionada pelos portfólios reflexivos deve possibilitar a redefinição dos critérios da prática pedagógica ao longo do curso, permitindo uma visão diagnóstica do processo ensino-aprendizagem e a autogestão do tutor e do aluno, bem como a adequação das ações de ensino, aprendizagem e avaliação a partir das necessidades e possibilidades de todos os envolvidos no percurso de formação.

Objetivo Geral:
- Registrar as relações críticas, por meio da construção de portfólio, que expresse o processo de ensino e aprendizagem, com aprofundamento teórico e contextualização do conhecimento a partir de uma práxis participativa.

Competências:
- Criticidade;
- Pensamento reflexivo;
- Perfil investigativo;
- Comprometimento com o coletivo;
- Tolerância ao erro;
- Contextualização da teoria e da prática;
- Metavaliação;
- Competência textual;
- Competência computacional.

Critérios de Avaliação do Portfólio

O portfólio eletrônico (BLOG) é uma construção gradual, que passa por várias dimensões, que detalharemos a seguir. O resultado final, a dimensão C, é a síntese das anteriores. Assim, será atribuída apenas uma menção ao final, seguindo os critérios da UnB, considerando-se aprovado o tutor que atingir no mínimo MM. Para atingir essa menção, o portfólio será avaliado, no último encontro do curso, pelos formadores e por dois colegas a serem sorteados, que atribuirão notas de 0 a 10.

Dimensão A - Leitura/Pesquisa
Nível 1: Leu todos os textos com postura crítica, estabelecendo relações entre autores, compreendendo os conceitos /categorias.
Nível 2: Leu os textos, estabelecendo parcialmente as relações entre os autores, compreendendo parcialmente os conceitos /categorias.
Nível 3: Leu parcialmente os textos, não estabelecendo relações entre os autores, sem compreensão dos conceitos/categorias.
Nível 4: Não realizou a leitura dos textos.

Dimensão B- Discussão
Nível 1: Refletiu e analisou todo o conteúdo, participando das discussões em grande grupo ou pequeno grupo com relatos e reflexões da teoria e da prática.
Nível 2: Refletiu e analisou o conteúdo em grandes ou pequenos grupos com relatos e reflexões da teoria e da prática de forma parcial.
Nível 3: Não conseguiu refletir e analisar o conteúdo e participou apenas quando solicitado.
Nível 4: Não refletiu e analisou todo o conteúdo, não participou das discussões em grande grupo ou pequeno grupo com relato e reflexão da teoria e da prática.

Dimensão C - Registro/Produção (Blog)
Nível 01- Realização das atividades propostas a partir do registro do Portfólio com responsabilidade e observação das datas estabelecidas. Clareza das idéias propostas.
Articulação entre teoria e prática. Observação dos elementos textuais e metodologia (citações e autorias).
Nível 2- Realização parcial das atividades propostas a partir do registro do Portfólio com responsabilidade e observação das datas estabelecidas. Dificuldade na clareza das idéias propostas, no estabelecimento de relações entre teoria e prática, e nas regras metodológicas.
Nível 3- Realização de produção frágil em relação aos critérios definidos nos níveis 1 e 2.
Nível 04- Não fez o registro das atividades propostas utilizando o Portfólio.

Organização do Registro Eletrônico do Portfólio – BLOG

O material a ser postado no BLOG deve estar organizado inicialmente em três seções temáticas:
1) Relatos da história de vida do tutor e suas implicações na formação profissional;
2) Pesquisa, reflexão e produção textual a partir dos fascículos e bibliografia recomendada ao longo do curso; e
3)Registro das experiências desenvolvidas com e pelos alunos.

A postagem das contribuições deve ser, ao menos, quinzenal, para que os formadores possam acessar o ambiente e interagir com os tutores.
Para conhecerem um pouco dessa prática, visitem dois exemplos de portfólios eletrônicos já desenvolvidos:

REFERÊNCIAS:
ALARCÃO, Isabel; TAVARES, José. Portfólio docente e qualidade de ensino. I Simposium Iberoamericano de didáctica universitaris. La calidad de la docência em la Universidade de Santiago de Compostela. Dezembro de 1999.
BERSTEIN, BASIL. A estruturação do discurso pedagógico: classe, códigos e controle. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.
ESCOTT, Clarice Monteiro; POLIDORI, Marlis Morosini. Portfólio Reflexivo On Line e Off Line. XIII Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. Anais. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2006.
LEITE, D. Reformas Universitárias. Avaliação institucional participativa. Petrópolis: Vozes, 2005.
SÁ-CHAVES, Idália. "As narrativas nos portfólios: uma estratégia de desocultação para ajudar a pensar". In: Portfólios reflexivos: estratégia de formação e de supervisão. Aveiro: Universidade, 2000.
SCHENKEL, Maria Benincá. "Professor reflexivo: da teoria à prática." In: SÁ-CHAVES, Idália. (org.) Os portfólios reflexivos (também) trazem gente dentro: reflexões em torno do seu uso na humanização dos processos educativos. Portugal, Porto: Porto Editora, 2005.
SIMÃO, Ana Maria Veiga. "O portfólio como instrumento na auto-regulação da aprendizagem: uma experiência no ensino superior pós-graduado." In: SÁ-CHAVES, Idália. (org.) Os portfólios reflexivos (também) trazem gente dentro: reflexões em torno do seu uso na humanização dos processos educativos. Portugal, Porto: Porto Editora, 2005.

O PORTA- FÓLIO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR REFLEXIVO


O PORTA- FÓLIO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR REFLEXIVO
Benigna Maria de Freitas Villas Boas - CFORM/UnB (maio/2001)

O que é – Originalmente, o porta-fólio (portfólio) é uma pasta grande e fina em que os artistas e os fotógrafos iniciantes colocam amostras de suas produções as quais apresentam a qualidade e a abrangência de seu trabalho, de modo a ser apreciado por especialistas e professores. Essa rica fonte de informação permite aos críticos e aos próprios artistas iniciantes compreenderem o processo em desenvolvimento e oferecerem sugestões que encorajem sua continuidade. Em educação, o porta-fólio apresenta várias possibilidades: uma delas é a sua construção pelo aluno. Neste caso, o porta-fólio é uma coletânea de suas produções, as quais apresentam as evidências da sua aprendizagem. É organizado por ele próprio para que ele e o professor, em conjunto, possam acompanhar o seu progresso.

Para que serve – Para vincular a avaliação ao trabalho pedagógico em que o aluno participa da tomada de decisões, de modo que ele formule suas próprias idéias, faça escolhas e não apenas cumpra as prescrições do professor e da escola. Nesse contexto a avaliação se compromete com a aprendizagem de cada aluno e deixa de ser classificatória e unilateral. O porta-fólio é uma das possibilidades de criação da prática avaliativa comprometida com a formação do cidadão capaz de pensar e de tomar decisões.

Como construí-lo – Alguns princípios-chave orientam a sua construção:

- O primeiro deles, como se percebe, é o da sua construção pelo próprio aluno, possibilitando-lhe fazer escolhas e tomar decisões.
- Essa construção é feita por meio da reflexão, porque o aluno analisa constantemente as suas produções. Além disso, ele é estimulado a realizar atividades complementares, por ele selecionadas.
- Esse processo favorece o desenvolvimento da criatividade, porque o aluno escolhe a maneira de organizar o porta-fólio e busca maneiras diferentes de aprender.
- Enquanto assim trabalha, ele está permanentemente avaliando o seu progresso. A auto-avaliação é, então, um componente importante.
- O trabalho pedagógico e a avaliação deixam de ser de responsabilidade exclusiva do professor. A parceria passa a ser um princípio norteador das atividades,
- A vivência desse processo dá oportunidade ao aluno de desenvolver sua autonomia frente ao trabalho pedagógico. Ele percebe que pode trabalhar de forma independente e não ficar sempre aguardando orientação do professor. Forma-se, assim, o cidadão e o trabalhador capaz de ter inserção social crítica.
- O trabalho com o porta-fólio tem início com a formulação dos seus propósitos, para que todos saibam claramente em que direção irão trabalhar.

Como avaliá-lo – É necessário que professores e alunos, em conjunto, definam os descritores (critérios) de avaliação, levando em conta, entre outros aspectos, os propósitos. Como os dois segmentos avaliam a construção do porta-fólio, ambos devem se basear nos mesmos critérios.

Considerações finais – A adoção adequada do porta-fólio favorece a prática da avaliação formativa, voltada para o desenvolvimento do aluno, do professor e da escola. Além disso, o seu uso permanente faz com que deixe de ser apenas um instrumento de avaliação e passa ser a própria organização do trabalho pedagógico da escola como um todo e da "sala de aula".

segunda-feira, 16 de março de 2009

Paródia de “É preciso saber viver” (Atividade de retextualização - TP 3 e canção de despedida)


Nós sabemos que na vida
Deve haver educação

O Gestar está com tudo
Pode ser a solução

É preciso ter coragem
Se empenhar, reaprender

É preciso reaprender
É preciso reaprender

É preciso reescrever
É preciso reescrever...

Toda pedra do caminho
Você pode retirar

Com amor e com carinho
Você vai modificar

Se variedade existe
Você pode escolher

É preciso ler e escrever
É preciso ler e escrever
É preciso ler e escrever


É preciso reaprender...

Formadoras Municipais do GESTAR II – Rio de Janeiro

Calvin e a redação sobre as férias...




Inspiração para encararmos nosso trabalho com a certeza de que (não sem esforço...) tudo vai dar certo! (VÍDEO DE ABERTURA DA SEMANA PRESENCIAL)

domingo, 15 de março de 2009

Saudades!

Olá, queridas!
Mal cheguei e já estou com saudades de vocês e de nossas ricas discussões! Vocês são demais!Esta semana, reservem um tempinho para se inscreverem no nosso grupo do Yahoo (gestar2rioprofaviviane@yahoogrupos.com) e criarem o blog de vocês. Também vou encher o meu blog de retrospectivas e novidades. Vocês também podem escrever para vivianergestar@gmail.com.

Beijos!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Sugestão de música para trabalhar conteúdo do TP5

Queridas,
Sugestão de música para trabalhar coesão e coerência (TP 5) com seus futuros cursistas. É uma música baseada num poema de Drummond. Notem como a coerência é construída sem a utilização de recursos coesivos.

http://www.youtube.com/watch?v=tKERLzvlJto

Beijos!